quinta-feira, 11 de outubro de 2012

CRÔNICA - Coritiba 103 anos


 
Ser Coritiba, não é apenas torcer por uma simples agremiação, não é ir ao estádio, assistir pela tevê ou ouvir esporadicamente os jogos pelo rádio. Ele é maior e merece mais do que isso. É bater no peito e dizer eu sou coxa-branca, contra tudo e contra todos, eu sou Coritiba. É não abandonar nunca, mesmo quando cornetas de plantão se aproveitam de fases temporárias difíceis e tentam nos pôr pra baixo a todo custo, sem argumentos palpáveis, mas movidos pela inveja, já que os “times” deles perdem em tudo para o nosso. É ter prazer em vestir o manto, fazer dessa atividade um ritual antes de cada partida, como o de um guerreiro que veste sua armadura para a luta e não desiste nunca. É sorrir, explodir de emoção e comemorar cada título como se fosse o primeiro e o último. É saber aceitar as derrotas por mais doídas que sejam. É chorar se preciso, mas nunca desistir, pois o verdão é maior que tudo e que todos. É maior que árbitros ou procuradores mal intencionados, que imprensa bairrista do eixo-Rio-São Paulo que insistem em nos desmerecer tentando nos apequenar por sentirem-se ameaçados pela nossa grandeza. Vencemos um brasileirão num maracanã lotado com quatro torcidas cariocas torcendo contra, fomos finalistas em duas Copas do Brasil, fomos campeões do Torneio do Povo que reunia os times com maiores torcidas do Brasil, fomos condecorados com a Fita Azul, comenda oferecida a equipes que ficavam invictas em excursões ao exterior, fomos bi, tri, e até hexa estadual, temos a maior torcida do nosso estado, temos o maior estádio paranaense e construído com o suor de coxas-brancas, sem um centavo de dinheiro público. Revelamos muitos craques que entraram para a história do futebol paranaense alguns vendidos para grandes times da Europa como Barcelona por exemplo. Por tudo isso que eu bato no meu peito 103 vezes e digo sou COXA-BRANCA, sou VERDÃO, amo o CORITIBA hoje e eternamente.

 

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